Estudo Bíblico - Carta aos Hebreus 1:5-14 - A Superioridade de Cristo sobre os Anjos.

Estudo Bíblico - Carta aos Hebreus



A Superioridade de Cristo sobre os Anjos.

Hebreus 1:5-14.


    Depois de mostrar a superioridade do Filho em relação aos profeta, o autor da carta aos Hebreus mostra-nos a superioridade do filho em relação aos anjos.


Texto:

Pois a qual dos anjos disse jamais: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei? E outra vez: Eu lhe serei Pai, e ele me será Filho? E, novamente, ao introduzir o Primogênito no mundo, diz: E todos os anjos de Deus o adorem. Ainda, quanto aos anjos, diz: Aquele que a seus anjos faz ventos, e a seus ministros, labareda de fogo; mas acerca do Filho: O teu trono, ó Deus, é para todo o sempre; e: Cetro de eqüidade é o cetro do seu reino. Amaste a justiça e odiaste a iniqüidade; por isso, Deus, o teu Deus, te ungiu com o óleo de alegria como a nenhum dos teus companheiros. Ainda: No princípio, Senhor, lançaste os fundamentos da terra, e os céus são obra das tuas mãos; eles perecerão; tu, porém, permaneces; sim, todos eles envelhecerão qual veste; também, qual manto, os enrolarás, e, como vestes, serão igualmente mudados; tu, porém, és o mesmo, e os teus anos jamais terão fim. Ora, a qual dos anjos jamais disse: Assenta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos por estrado dos teus pés? Não são todos eles espíritos ministradores, enviados para serviço a favor dos que hão de herdar a salvação? Hebreus 1:5-14. 


Introdução.

   

Por muito tempo, os judeus viveram à espera do cumprimento da promessa de Deus que dizia que viria o ungido de Deus para libertar seu povo. Ele já havia prometido a Davi que ele viria da sua linhagem. Então os judeus esperavam que esse alguém fosse muito poderoso, talvez um rei, com muitos bens, exércitos e etc. Quando o ungido de Deus veio, ele surgiu como um homem simples, humilde, filho de um carpinteiro, que mudou a visão das pessoas sobre a forma de adorar a Deus, e que ainda por cima, foi condenado à morte de cruz, que era dada somente aos piores criminosos. Como crer então que este era aquele a quem eles esperaram por tanto tempo?

Certamente os leitores desta carta tinham alta estima pelos anjos, pois além de Deus, eles eram os seres celestiais mais conhecidos. O escritor da carta mostrou aos leitores que Cristo era superior aos anjos. Jesus na Terra viveu de forma simples, mas na dimensão celestial, ele é muito majestoso e poderoso. O escritor usou uma série de citações sobre a superioridade de Jesus em relação aos anjos demonstrando assim sua superioridade e poder. Sem dúvidas o autor aos Hebreus nos deixa claro que nenhum anjo ou arcanjo se atreveria a sentar-se a destra de Deus. Mas Cristo sendo superior ao mais elevado dos anjos é digno de tal posição.




Então quem são os anjos?




Os anjos são os auxiliares invisíveis dos santos de Deus. Eles nos sustentam em suas mãos, para que não tropecemos em alguma pedra. A lealdade deles ao Senhor os leva a nutrir profundo interesse pelos filhos do amor de Deus. Eles se regozijam com o retorno do filho pródigo à casa de seu Pai e saúdam a entrada do crente no palácio do Rei, no céu. Em tempos passados, os filhos de Deus eram favorecidos com aparições físicas dos anjos; e, no tempo presente, embora invisível aos nossos olhos, o céu está sempre aberto. Os mesmos não devem ser adorados e nem venerados. A adoração é única e exclusiva ao Pai pelo qual todas as coisas foram criadas e são sustentadas inclusive os anjos.




E quem é Jesus?




Se pudéssemos encontrar o escritor da carta aos Hebreus, e perguntássemos: Quem é Jesus? A resposta estaria nos versículos dois a quatro ( Hb 1:2 -4). Se pedíssemos que o escritor apresentasse argumentos em favor das suas alegações acerca de Jesus, elas estariam expostas nos versículo seis a quatorze ( Hb 1:6 -14). Suas preposições são direcionadas a verdade revelada em Cristo, tu és meu filho, hoje eu te gerei e que todos os anjos o adorem.



O escritor informa o leitor da carta que Deus falou no passado usando profetas, e esta mensagem era direcionada aos pais (‘pais’ refere-se a todo o povo hebreu), e Deus utilizou-os de várias formas para trazer a sua mensagem ao povo como: visões, profecias, cânticos e a lei.


Deus continua falando aos homens, porém, com um diferencial: antes falou por mensageiros, nos últimos dias através do Filho.
Deus utilizou o seu próprio filho Jesus Cristo para falar ao povo, ou Deus estava em Cristo reconciliando consigo mesmo o mundo.
Certa vez, Jesus conversando com os fariseus, foi indagado sobre a sua autoridade. Se esta autoridade era proveniente dele mesmo ou de Deus, e Ele lhes propôs está parábola: Um proprietário plantou uma vinha e arrendou a vários trabalhadores e de tempos em tempos mandava os seus servos verificarem como estava a vinha, e nenhum destes servos era respeitado, nem ouvido. Por último, o proprietário enviou seu filho na esperança que este fosse respeitado, mas arrastaram o herdeiro e o mataram. Na parábola o proprietário representa Deus, a vinha à nação de Israel, os trabalhadores os lideres do povo, e o filho a pessoa de Cristo.


Conclusão.


A excelência de Jesus Cristo, sendo Ele a expressão exata de Deus, exige de todos nós uma atitude de gratidão e absoluta fidelidade.
Uma nova era no trato de Deus com os homens fora inaugurada e Jesus é quem concede isso aos homens, primeiramente de modo pessoal e posteriormente através dos seus seguidores (Hb 2.3b) Jesus é, ao mesmo tempo, a mensagem e o mensageiro. Nunca em nenhum momento o problema do homem foi a ausência da voz de Deus. Ele sempre falou e tem feito isso de muitas maneiras, todavia, a mais forte, autorizada e poderosa forma de falar foi reservada para “os últimos dias”. Nestes, é através do Filho que Deus tem algo a dizer Negligenciar isso, como possivelmente estava sendo considerado pelos leitores, seria loucura e o cúmulo da insensatez.
































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